Freguesia de Madalena

População: 2209

Actividades económicas: Agricultura, pecuária, pesca, reparação naval, lacticínios, vitivinicultura, serralharia, construção civil, carpintaria, comércio, serviços, hotelaria e restauração

Festas e Romarias: Santa Maria Madalena (22 de Julho), Espírito Santo e Festa das Vindimas (penúltimo fim-de-semana de Setembro)

Património: Igreja matriz, capelas do Santo Cristo e de N. Sra. da Boa Viagem e ermidas de N. Sra. da Conceição, da Santíssima Trindade, do Espírito Santo e de N. Sra. da Estrela

Outros Locais: Zona da barca, quinta das Rosas, parque de campismo e zona de veraneio da Formosinha

Gastronomia: Caldo de peixe, linguiça com inhame, sopas do Espírito Santo, filhós, massa sovada e rosquilhas

Artesanato: Trabalhos em osso e marfim de baleia, miniaturas em madeira, rendas e bordados

Colectividades: Assoc. Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Madalena, Filarmónica Lira Madalenense, Filarmónica União e Progresso Madalenense , Futebol Clube da Madalena, Clube Naval da Madalena, Círculo de Amigos da Ilha do Pico e Academia Musical

Orago: Santa Maria Madalen.


DESCRITIVO HISTÓRICO


É a sede do mais importante concelho do Pico. É, por conseguinte, a mais importante freguesia da ilha. Foi elevada à categoria de vila em 8 de Março de 1723. O concelho foi extinto em 1895, mas três anos depois de novo restaurado.

A igreja matriz, consagrada a Santa Maria Madalena, é uma das melhores dos açores. Muito vasta, é de três naves, com capela-mor de talha dourada e azulejos relativos à vida de Santa Maria Madalena, pertencentes à escola flamenga do século XVII. Tem duas torres de remate em forma de pirâmide octogonal.

Em termos de património senhorial, o destaque vai inteirinho para a quinta das rosas. Aí se pode admirar, além da beleza da casa, uma colecção completa de plantas ornamentais, muito visitada pelos turistas.

Em frente ao porto desta freguesia, considerado um dos melhores dos Açores, podem admirar-se dois monumentos naturais de grande beleza, o ilhéu deitado e o ilhéu em pé. Os nomes dizem tudo sobre a posição em que se encontram, curiosíssima.

É natural de Madalena, José Nunes da Ribeira, membro da Junta Governativa do Reino em 1820, aquando da revolução liberal do Porto.

O sector primário ocupa lugar importante na economia da freguesia. Por ser o ponto principal da ilha do Pico, é muito visitada, ao longo de todo o ano, pelos turistas. Assim, a restauração e a hotelaria têm também papel fundamental para os seus habitantes.

Vítor Rui Dores, em “viagens na Nossa Terra”, descreve algumas das belezas da vila: “Ao longo dos anos, este tem sido o elo de ligação entre as ilhas irmãs do Pico e do Faial. Três viagens diárias no Inverno e quatro no Verão transportam centenas de milhares de passageiros. A vida corre por este canal, num fervilhar de gentes à procura de serviços de saúde e de comércio, para além do turismo, sobretudo no Verão. Antigamente, os barcos de cabotagem transportavam para o Faial a lenha para combustível; hoje, trazem os combustíveis modernos e mantêm o transporte de mercadorias diversas, com especial relevo para o vinho e alguma fruta para consumo faialense.”