Freguesia de Nossa Senhora dos Remédios
População: 1200 

Actividades económicas: Agro-pecuária, comércio e indústria (serralharia) 

Festas e Romarias: Nossa Senhora dos Remédios (3.º domingo de Setembro), Divino Espírito Santo (8.º domingo após a Páscoa) e S. João (24 de Junho) 

Património: Igreja Matriz, Igreja do Divino Espírito Santo e Moinho de Água  Outros Locais: Monte Simplício e Paisagem Natural 

Gastronomia: Fervedouro, sopas de funcho com favas, carne guisada na panela de ferro, papas grossas, bolo da sertã, sopa de feijão, molho de fígado, torresmos, morcela e chouriço 

Artesanato: Rendas, bordados e artefactos em basalto 

Colectividades: Associação Cultural e Desportiva de Nossa Senhora dos Remédios, Casa Alcadense, Sociedade Filarmónica “União e Amizade” e Centro Social e Paroquial da Lomba do Loução 

Orago: Nossa Senhora dos Remédios

DESCRITIVO HISTÓRICO
Integra esta freguesia o concelho da Po-voação. Foi das primeiras a ser povoada, depois da descoberta e consequente colonização da ilha de S. Miguel. Foi uma das mais recentes freguesias deste concelho a ser instituída, tanto a nível administrativo como eclesiástico.
Às instituições religiosas, além das grandes famílias vindas do continente, se deveu a integração das ilhas atlânticas no território nacional. Consequentemente, a elas se deveu também a colonização desta ilha. Por todo o lado se ergueu um altar, e depois outro, e logo a seguir um templo, e mais outro. Desde o início do povoamento, assistiu-se ao levantamento de ermidas, conventos, igrejas e de modestos oratórios.
Em termos económicos, a agro-pecuária é a principal actividade das suas gentes. Vivem aqui, actualmente, cerca de mil e duzentos habitantes, número de algum significado se tivermos em conta o panorama actual de todo o arquipélago.
É nesta região, embora não propriamente em Nossa Senhora dos Remédios da Povoação, que se localiza o maior depósito de ervanário do mundo, produzindo-se em quantidades enormes quase todas as qualidades de ervas medicinalmente conhecidas.
Nos inícios do século XIX, a Povoação era ainda uma freguesia bastante isolada do resto da ilha, porque nehuma estrada a ligava a qualquer outro centro populacional.
A alma religiosa do seu povo conservava-se, porém, inalterável, graças à assistência espiritual da Ordem de Cristo desde os seus primórdios e às entidades que depois a substituiram e mantiveram com a presença de um vigário, curas e beneficiados, fundando so curatos de Santa Bárbara e Nossa Senhora dos Remédios.
Não admira pois que através dos anos a Lomba do Loução fosse adquirindo desenvolvimento económico considerável, que a levasse a desvincular-se administrativamente da vila. A elevação à categoria de vila, como se referirá em seguida, foi a consequência lógica dessa situação.
Em 20 de Fevereiro de 1957, Nossa Senhora dos Remédios era finalmente instituída como freguesia, sendo o seu território desanexado da freguesia da Povoação. O Decreto-Lei número 41.010, assinado por Craveiro Lopes, Salazar e Marcello Caetano, entre outros, registava o desenvolvimento alcançado pela nova freguesia, que lhe permitia ter tal estatuto, e fixava os seus limites.
Pelo interesse que o mesmo representa para a história da freguesia, aqui se transcreve a parte mais significativa: “Atendendo ao que representou a maioria absoluta dos chefes de família eleitores com residência habitual nas povoações de Alcaide e Loução, freguesia e concelho da Povoação, no sentido de ser criada uma freguesia, com a denominação de Nossa Senhora dos Remédios.
Considerando que a nova freguesia já possui igreja, escolas e cemitério próprios, existindo também o compromisso de criação da paróquia religiosa correspondente;
Considerando que tanto a freguesia de origem como a que se pretende criar ficam a dispor dos recursos indispensáveis para a satisfação dos seus encargos;
Considerando que se verificam todas as demais condições referidas no artigo número 9 do Código Administrativo e se cumpriram as formalidades exigidas pela mesma disposição geral. (...)
Actualmente, vivem nesta povoação cerca de mil e duzentas pessoas, que se dedicam na sua maioria à agro-pecuária. Dentro do sector secundário, a serralharia tem alguma importância. O pequeno comércio, por seu lado, vai assegurando as necessidades mínimas de consumo dos habitantes da freguesia.
O número de habitantes desta freguesia tem vindo a diminuir com o decorrer dos anos. Assim tem acontecido, também, um pouco por todo o Arquipélago dos Açores. Os motivos são perfeitamente óbvios e estão relacionados com a procura de melhores condições de vida.
De resto, um pouco por todo o interior de Portugal, aconteceu exactamente a mesma coisa. Tinha 1614 habitantes e 414 fogos em 1970, mas em 1981 o número de habitantes já descera para os 1345. Tem sido sempre a descer, portanto.

Freguesia de Nossa Senhora dos Remédios

População: 1200 Actividades económicas: Agro-pecuária, comércio e indústria (serralharia) Festas e Romarias: Nossa Senhora dos Remédios (3.º domingo de Setembro), Divino Espírito Santo (8.º domingo após a Páscoa) e S. João (24 de Junho) Património: Igreja Matriz, Igreja do Divino Espírito Santo e Moinho de Água Outros Locais: Monte Simplício e Paisagem Natural Gastronomia: Fervedouro, sopas de funcho com favas, carne guisada na panela de ferro, papas grossas, bolo da sertã, sopa de feijão, molho de fígado, torresmos, morcela e chouriço Artesanato: Rendas, bordados e artefactos em basalto Colectividades: Associação Cultural e Desportiva de Nossa Senhora dos Remédios, Casa Alcadense, Sociedade Filarmónica “União e Amizade” e Centro Social e Paroquial da Lomba do Loução Orago: Nossa Senhora dos Remédios

 

DESCRITIVO HISTÓRICO

Integra esta freguesia o concelho da Po-voação. Foi das primeiras a ser povoada, depois da descoberta e consequente colonização da ilha de S. Miguel. Foi uma das mais recentes freguesias deste concelho a ser instituída, tanto a nível administrativo como eclesiástico.

Às instituições religiosas, além das grandes famílias vindas do continente, se deveu a integração das ilhas atlânticas no território nacional. Consequentemente, a elas se deveu também a colonização desta ilha. Por todo o lado se ergueu um altar, e depois outro, e logo a seguir um templo, e mais outro. Desde o início do povoamento, assistiu-se ao levantamento de ermidas, conventos, igrejas e de modestos oratórios.

Em termos económicos, a agro-pecuária é a principal actividade das suas gentes. Vivem aqui, actualmente, cerca de mil e duzentos habitantes, número de algum significado se tivermos em conta o panorama actual de todo o arquipélago.

É nesta região, embora não propriamente em Nossa Senhora dos Remédios da Povoação, que se localiza o maior depósito de ervanário do mundo, produzindo-se em quantidades enormes quase todas as qualidades de ervas medicinalmente conhecidas.

Nos inícios do século XIX, a Povoação era ainda uma freguesia bastante isolada do resto da ilha, porque nehuma estrada a ligava a qualquer outro centro populacional.

A alma religiosa do seu povo conservava-se, porém, inalterável, graças à assistência espiritual da Ordem de Cristo desde os seus primórdios e às entidades que depois a substituiram e mantiveram com a presença de um vigário, curas e beneficiados, fundando so curatos de Santa Bárbara e Nossa Senhora dos Remédios.

Não admira pois que através dos anos a Lomba do Loução fosse adquirindo desenvolvimento económico considerável, que a levasse a desvincular-se administrativamente da vila. A elevação à categoria de vila, como se referirá em seguida, foi a consequência lógica dessa situação.

Em 20 de Fevereiro de 1957, Nossa Senhora dos Remédios era finalmente instituída como freguesia, sendo o seu território desanexado da freguesia da Povoação. O Decreto-Lei número 41.010, assinado por Craveiro Lopes, Salazar e Marcello Caetano, entre outros, registava o desenvolvimento alcançado pela nova freguesia, que lhe permitia ter tal estatuto, e fixava os seus limites.

Pelo interesse que o mesmo representa para a história da freguesia, aqui se transcreve a parte mais significativa: “Atendendo ao que representou a maioria absoluta dos chefes de família eleitores com residência habitual nas povoações de Alcaide e Loução, freguesia e concelho da Povoação, no sentido de ser criada uma freguesia, com a denominação de Nossa Senhora dos Remédios.

Considerando que a nova freguesia já possui igreja, escolas e cemitério próprios, existindo também o compromisso de criação da paróquia religiosa correspondente;

Considerando que tanto a freguesia de origem como a que se pretende criar ficam a dispor dos recursos indispensáveis para a satisfação dos seus encargos;

Considerando que se verificam todas as demais condições referidas no artigo número 9 do Código Administrativo e se cumpriram as formalidades exigidas pela mesma disposição geral. (...)

Actualmente, vivem nesta povoação cerca de mil e duzentas pessoas, que se dedicam na sua maioria à agro-pecuária. Dentro do sector secundário, a serralharia tem alguma importância. O pequeno comércio, por seu lado, vai assegurando as necessidades mínimas de consumo dos habitantes da freguesia.

O número de habitantes desta freguesia tem vindo a diminuir com o decorrer dos anos. Assim tem acontecido, também, um pouco por todo o Arquipélago dos Açores. Os motivos são perfeitamente óbvios e estão relacionados com a procura de melhores condições de vida.

De resto, um pouco por todo o interior de Portugal, aconteceu exactamente a mesma coisa. Tinha 1614 habitantes e 414 fogos em 1970, mas em 1981 o número de habitantes já descera para os 1345. Tem sido sempre a descer, portanto.